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2015
O Que As Crianças Me Ensinaram Neste Natal...
"Ensina a criança o caminho que deve andar
e ainda quando for velho, não se desviará dele.”
Provérbios 22:6
O quarto encontro na novena de Natal da nossa rua foi lá em casa. Minha mãe pediu às crianças para participar conosco e se vestirem de Jesus, Maria e José. Quando eles chegaram nós fomos ao guarda-roupas dos meus pais procurar algo que pudessem usar. Eles estavam MUITO animados. Tinha um presépio montado na cozinha, onde aconteceria o encontro, e eles ficavam correndo até lá toda hora pra ver as vestes nas imagens, porque queriam ficar iguaizinhos. Depois que ficaram satisfeitos, o Gabriel com uma camisa do meu pai e sua própria blusa na cabeça, a Larah com um vestido da minha Mãe e um lenço meu, e o Daniel com uma blusa minha, O Gabriel e a Larah dançavam em círculos e falavam: "Eu sou o José, eu sou o Joséeee e o Dan-Dan é meu filhinho, Jesus" "Sabia que o Natal é o aniversário de Jesus?", e a Larah "Sabia que a Maria é a mãe de Deus? é porque Jesus é Deus!" Eles ficaram encantados e orgulhosos de estarem representando a sagrada família. Parecia que estavam vestidos de super-heróis.
Eu pensei que talvez eles fossem ficar com vergonha na hora de entrar, por causa de todas as outras pessoas, mas eles não ficaram: "entraram, ficaram de pé enquanto rezávamos e cantávamos, e depois sentaram até o fim do encontro.
Eu fiquei muito orgulhosa deles. Esses pequenininhos já entendem o verdadeiro sentido do Natal, e tem um orgulho danado de Deus. Eu confesso que eu fiquei com vergonha das vezes que deixei de fazer o nome do pai antes de comer, por causa das pessoas que estavam perto de mim, de quando eu esqueço da alegria que é fazer parte da Igreja, e de quando eu não fiz o meu melhor na comunidade por qualquer que seja o motivo. Sem saber, eles me ensinaram uma lição naquele dia e me inspiraram a ser melhor.
Queria dizer parabéns aos pais que os ensinam desde pequenininhos as coisas de Deus.
Que a fé e a verdade nunca desapareçam do coração deles. Que o menino Jesus realmente renasça em nossas casas hoje, trazendo a pureza e a alegria que só as crianças podem trazer.
As Fotos Mais Fofas Deste Natal
Gente, a minha irmã encontrou uma nova paixão: a fotografia! Está sendo muito legal acompanhar o aprendizado dela e vê-la tirando fotos cada vez mais lindas. Aí no inicio do mês ela resolveu juntar as coisas mais cute-cute do mundo e derreter nosso coração de vez. Crianças fofas + a época mais fofa do ano + ideias fofas. Ela convidou a Larah, o Gabriel , o Pedro e o Daniel e nós fomos fazer as fotos no sítio. Sabe como é criança quando junta né? aprontaram demais! Mas o resultado ficou ótimo.
Bolinhos de Amor - 1 passo
Conforme anunciado no facebook no dia 20/09/2015 eu e minha mãe demos inicio ao projeto um passo. Para começar nós resolvemos vender bolinhos para ajudar na campanha "É hora de reconstruir Divinolândia de Minas" que foi organizada pela prefeitura municipal, assistência social, igrejas, sindicato dos trabalhadores rurais, CDL, associação dos taxistas, representantes do legislativo, SICOOB, pessoas físicas e jurídicas, demais entidades e organizações. Todo o dinheiro que arrecadamos será doado a esta mesma campanha que converterá o dinheiro em compra de telhas coloniais para reconstruir o telhado das casas mais afetadas pela tempestade de saraiva que aconteceu dia 07/09. Os bolinhos foram vendidos antes e depois da caminhada, depois da missa das 19:00hrs e também no dia 21/09 às 16:30 na praça Serafim Pereira. Nós recebemos ajuda de mais pessoas de bem para vender os bolinhos todas as quatro vezes que precisamos, e todos os bolinhos foram vendidos. <3
Depois disso algumas pessoas que gostaram do bolinho e querem ajudar mais entraram em contato para pedir que continuemos a fazer. Minha mãe resolveu fazer mais por encomenda para este fim de semana. Quem estiver interessado por favor entre em contato com ela por telefone ou comigo através do blog ou do facebook, O dinheiro continuará sendo destinado à compra de telhas.
Até agora nós arrecadamos R$275,00 com a venda dos cupcakes. Também recebemos R$ 416,00 reais de pessoas daqui e do exterior que se sensibilizaram através do projeto um passo e quiseram ajudar, Gerando um total de R$ 691,00. Devagarzinho vamos reconstruir nossa cidade. Muito obrigado a todos que estão nos ajudando e incentivando. Parece pouco mas cada real irá ajudar alguém.
Se você gostou desta iniciativa você também pode fazer a diferença. Pense em sua própria forma de ajudar, se precisar entre em contato conosco e se possível te ajudaremos a coloca-lo em prática.
Se quiser saber mais sobre o projeto um passo clique aqui.
Um Abraço,
Kevin Mariana
Um passo
A um passo é um projeto meu que surgiu da vontade de fazer algo a mais pela comunidade e pelas pessoas que mais precisam. Muitas vezes nós sentimos que para ajudar o próximo é preciso investir muito dinheiro, muito tempo e dedicação. Mas isso não é verdade. Os pequenos gestos também mudam o mundo. Não o mundo inteiro, mas o mundo das pessoas que nos rodeiam e o nosso. Foi pensando nisso e inspirada pela atitude de jovens da Alemanha criadores do be Japy, que resolvi pensar em um meio de cooperar da forma que pudermos. Quero inspirar você a ajudar a construir uma cultura de mais amor e menos indiferença.
A “um passo” tem como missão ajudar as pessoas mais próximas de cada um de nós, através de pequenos e/ou grandes atos de solidariedade e dessa forma cooperar para a criar uma sociedade mais generoza. Acreditamos que todos são capazes de ajudar, independente de classe social, tempo ou lugar. Através das redes sociais, almejamos inspirar, divulgar e celebrar as pessoas de bem.
Sabemos que nem todos podem percorrer o mundo inteiro espalhando o bem, mas sempre há alguém perto de nós que precisa da nossa ajuda e todos nós podemos dar um passo em direção a estas pessoas e a um mundo melhor. Daí o nome, queremos focar nas coisas simples que podemos fazer para melhorar o dia de uma pessoa e quem sabe mudar o seu mundo.
Se você se sentir movido e quizer fazer parte deste movimento, basta fazer uma boa ação. Sozinho ou com amigos. Não esqueça de nos contar a sua experiencia e de usar a hashtag #umpasso nas redes sociais para que tanto nós quanto outras pessoas possamos acompanhar e ser inspirados por você.
Visite também a página do be Japy clicando aqui.
Até mais;
Kevin Mariana
Felicidade de graça. Quem quer?
Eu sempre me pego planejando alguma forma de me divertir com o Gabriel. E eu amo quando eu penso em uma atividade por horas e quando faço com ele, ele se diverte. É muito bom! Mas as vezes acontecem coisas incríveis sem a gente planejar nada. E aí é mais legal ainda.
Um dia desses o Gabriel estava lá em casa e nós dois estavamos super entediados, minha mãe estava indo trabalhar, ela já estava no carro quando eu disse: Espera! Nós vamos com você. Vem Gabriel, vamos fazer um picnic.
O Gabriel ficou empolgado na mesma hora. Minha mãe não podia esperar, então, mais que depressa eu peguei uma cesta de picnic e comecei a jogar lá dentro coisas que via pela frente: Uma toalha, bananas, 1 maça, 1 pipoca que achei no armário, cookies, suco, um toddynho, copo descartavel e canudos coloridos (porque quando você tem 5 anos é mais legal tomar suco assim), peguei meu livro e falei pro Gabriel escolher um pra ele. Antes de sair passei a mão na maquina fotográfica e fomos.
E gente, foi tão legal! nos divertimos pra caramba: comemos, lemos, escorregamos no papelão, conversamos sobre a escola e a festa junina que ele ia participar, o Gabriel subiu em árvores, correu, pulou, procuramos dentes de leão (aquela florzinha que a gente sopra), brincamos de soldadinho e de estátua, olhamos as casinhas de passarinho pra ver se tinha algum lá dentro, enfim, foi um dia ótimo.
Mãe
Ela me disse que antes da gente nascer, lá do céu a gente escolhe nossa família. E Deus dá um jeitinho de encaixar a gente nela. E eu acreditei.
Quando
moravámos na Bahia e as meninas usavam shortinhos e blusas curtas por causa do
calor, eu disse a ela que queria um vestido igual ao das princesas, ela mesma fez um e saía na rua segurando a mão de uma menina vestindo longo com um laço
na cabeça, que todo mundo devia achar muito estranha. Mas ela não.
Document your life - Fevereiro de 2015
O meu primeiro vídeo do "Project document your life".
Um livro de recordações
Conforme prometido, hoje vou mostrar um pouquinho do meu smashbook. Inicialmente eu não ia postar tantas páginas assim. Mas não consegui escolher depois que vi as fotos. Ainda ficaram algumas páginas que estão só meio prontas ou que ainda nem comecei. Então daqui há algum tempo vou ter mais para mostrar.
Quando a resposta não vem
Eu não pretendo de forma alguma que este seja um post tipo "auto ajuda" ou depressivo, mas gostaria de compartilhar neste blog situações e sentimentos reais vindo de pessoas reais. Graças a Deus a maioria das coisas que tenho para falar são felizes, mas de vez em quando é preciso olhar para o lado mais sério da vida. Mais sério sim, mas não menos bonito. Também não acho que sou expert no assunto mas gostaria de dar a minha opnião.
É claro que na mesma hora eu me identifiquei com a sua situação, afinal quem nunca passou por isso? Eu mesma estou passando por uma situação semelhante neste momento. Quem nunca, quando deparado com um problema, pediu a Deus uma resposta imediata? quem nunca teve a mais absoluta certeza do que era melhor para si mesmo e rezou por aquilo, e mesmo assim não conseguiu no final? Com certeza eu me lembro de momentos assim. Então, o que dizer quando um amigo está passando por isso? o que dizer quando você mesma não consegue entender? como fazer alguém que está sofrendo voltar a sentir o amor incondicional de Deus?
Eu acho que existem dois momentos onde nossa fé pode ser abalada: quando vai tudo muito bem, e quando vai tudo muito mal. Quando o mundo é um mar de rosas a gente corre o risco de esquecer que precisa de Deus. E quando estamos no fundo do poço, muitas vezes ficamos tristes com Ele e nos perguntamos como Ele pode estar "nos deixando passar por isso." Nestas horas nossa memória costuma ser curta e esquecemos de todas as vezes que a nossa fé nos salvou.
Eu disse antes que lembrava de momentos difíceis, mas eu também me lembro das vezes em que Deus me ajudou sem que eu percebesse. Com mais maturidade agora, eu penso em algumas coisas que pedi a Deus e agradeço por ele não as ter me concedido. Antes de mim, Ele viu o que era melhor. Ao invés de um pai que adula seus filhos dando tudo o que eles pedem na hora que eles pedem, ele fez o que um pai responsável faria e me disse não. Me deixou chorar por que sabia que a longo prazo o que eu queria ia me prejudicar. E eu imagino que isso doa tanto nele quanto doi em mim. A verdade é que às vezes o que nós mais queremos vai demorar um tempo a acontecer, ou talvez nunca aconteça. Temos que aceitar que nós simplesmente não sabemos de tudo, mas isso machuca a gente. Nos sentimos injustiçados!
Acontece que Deus não disse que nada de ruim aconteceria aos seus filhos, e sim que estaria conosco quando essas coisas acontecessem. E fala sério, isso não é muito mais bonito? posso dizer com a maior sinceridade que sou grata por todas as coisas lindas que Deus me proporciona diariamente, pelas alegrias das coisas simples, pelos sonhos realizados, pelas aventuras e por tantas bençãos. Mas sou igualmente, ou ainda mais grata pelos perigos de que me livrou, pela solução que me mostrou no tempo d'Ele, e principalmente por me ajudar a usar os momentos de aflição para fortalecer a minha fé. Por me ensinar que apesar da minha dor ser real, e ter que ser sentida, ela com certeza não é em vão.
Esta é a hora de chegar ainda mais perto d'Ele, de ser humilde e pedir ajuda. Pedir quantas vezes for necessário, e confiar. Deixar em suas mãos.
Acontece que Deus não disse que nada de ruim aconteceria aos seus filhos, e sim que estaria conosco quando essas coisas acontecessem. E fala sério, isso não é muito mais bonito? posso dizer com a maior sinceridade que sou grata por todas as coisas lindas que Deus me proporciona diariamente, pelas alegrias das coisas simples, pelos sonhos realizados, pelas aventuras e por tantas bençãos. Mas sou igualmente, ou ainda mais grata pelos perigos de que me livrou, pela solução que me mostrou no tempo d'Ele, e principalmente por me ajudar a usar os momentos de aflição para fortalecer a minha fé. Por me ensinar que apesar da minha dor ser real, e ter que ser sentida, ela com certeza não é em vão.
Esta é a hora de chegar ainda mais perto d'Ele, de ser humilde e pedir ajuda. Pedir quantas vezes for necessário, e confiar. Deixar em suas mãos.
Às vezes quando eu me sinto triste demais, cansada demais e/ou sem esperança demais, eu costumo fazer uma coisa que sempre me anima. Eu fecho os olhos, lembro de todas as vezes no passado que um problema me angustiou tanto que eu quis poder fechar os olhos e só abrir quando ele se resolvesse. E então eu abro os olhos e vejo que esses problemas antigos não estão mais lá. E um novo sentimento surge: Gratidão! Pelo amor e lealdade de Deus. E eu me lembro que esta situação presente também vai passar. Um dia eu vou fechar os olhos, vou abrir, e ela será só mais uma lembrança.
Então, acho que o que eu gostaria de dizer à minha amiga é: Tenha fé! Independente das circunstâncias em que nos encontramos, existem coisas que em momento algum poderá ser tirada de nós. Nós sempre vamos poder rezar, sempre vamos poder ter esperança e se olharmos pra trás e reconhecermos tudo o que já foi feito por nós até agora, teremos certeza de que nada é em vão. Ele nos ama, e já deu provas o bastante disso. Então, sofra sim, sinta sua dor. Mas sofra junto com Deus. Quando a resposta demorar, pergunte denovo, e desta vez tente ouvir e não simplemente responder a sua própria pergunta. E se mesmo assim ela não vier, espere. Enquanto você espera ame, dê graças, e confie.
P.s: (E por favor me lembre das minhas próprias palavras quando eu estiver no seu lugar).
P.s: (E por favor me lembre das minhas próprias palavras quando eu estiver no seu lugar).
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Créditos da foto: Beatriz Figueiredo
Criança fala cada coisa!
As crianças sempre nos surpreendem com as coisas que saem de suas bocas. O Gabriel é especialista nisso e nos mata de rir o tempo todo. Às vezes ele fala alguma coisa e nós vemos que ele sabe muito mais do que pensávamos, o raciocinio dele é rapido, mas é totalmente diferente do nosso. Tem aquelas expressões que ele aprende e quer usar em qualquer oportunidade que encontrar, eu acho incrível uma pessoinha desse tamanho usar sarcasmo. E aquelas letras em que ele ainda encontra dificuldade pra pronunciar são tão fofas! Não resisto, tenho que compartilhar.
Gabriel: one, two , three, four, five, five...
Kevin: E agora?.
Gabriel: é aquele,
igual o nome da dindinha.
Kevin: como assim?
Dindinha Beia?
Gabriel: é, aquele
outro nome dela.
Kevin: Beatriz?
Bia?
Gabriel: Não,
aquele outro nome que só você que chama ela.
Kevin: Sis?
Gabriel: Isso!
-------------
Gabriel:
Acorda dindinha!
Kevin:
Oi Biel, a dindinha tá doente hoje.
Gabriel:
Aaah, tá bom, então vou deixar a senhora dormir mais um pouquinho.
Kevin:
Obrigado.
Gabriel
3 minutos depois: Bom diiiiia Dindinhaaaaaa!
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Kevin:
Quer dizer que a barriga da mamãe tá cheia de neném heim Gabriel?
Gabriel:
Cheia? só se for Gênios né dindinha?
Tolerância Zero:
Kevin: Que você ta
fazendo aí Gabriel?
Gabriel: Um bolo.
Kevin: Ah, que
legal! é de chocolate?
Gabriel: Não
Dindinha, é de terra.
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Vovô Pêpa: Gabriel
vai lá na cozinha e pede a vovó mais bolinho pra gente.
Gabriel: Falôoou
chefe!
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Depois de assistir meia hora
de apresentação no museu: Ah GáçaDeus Cabou!
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Plaquinha na
casinha da árvore: Casa do Gabriel, seja bem vindo, tem que tirar o sapato!
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O melhor argumento do mundo:
Kevin: E o lobo
saiu correndo e nunca mais atormentou os porquinhos. Fim
Gabriel: Lê essa
denovo?
Kevin: Tem tantas
no livro, você pode escolher outra.
Gabriel: só que memo assim...
Kevin: Mas você já
sabe essa de cor.
Gabriel: só
que memo assim...
Kevin: ahhh eu já
enjoei dessa...
Gabriel: só
que memo assim...
Kevin: aff!
Planos pro futuro:
Gabriel: Tomara que não né dindinha.
Beatriz: Porque?
Gabriel: Ué porque aí onde eu vou montar minha loja de ferramentas e coisas do cruzeiro?
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Gabriel: Eu desenhei a vovó brincando em cima da árvore.
Kevin: Toma essa moedinha pra você.
Gabriel: Eba! vou colocar no meu porquinho. Tô juntando pra comprar meu carro!
Explicando os desenhos:
Gabriel: Isso tá parecendo o Pinóquio, mas não é. É um mágico, e um coelho. Também ta parecendo um istonauta, mas só que também não é.
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Kevin: E esse aqui em baixo?
Gabriel: É o vovô Pêpa, pra ele segurar a vovó se ela cair.
Crédito: Todas as fotos usadas neste post foram tiradas por Beatriz Figueiredo.
Alegrias disfarçadas #1
Pra mim a felicidade é o conjunto de várias alegrias e a frequência em que elas acontecem. Às vezes as pequenas alegrias podem passar despercebidas e a gente acaba não se dando conta que a felicidade já está acontecendo.
Esta série de posts será para celebrar estes momentos e para me lembrar das coisas lindas da vida.
1. Uma prima que te surpreende com macarones:
What's in my Chest? O que guardo aqui dentro.
Eu escrevi este texto primeiro em inglês. Quando resolvi publica-lo aqui e fui traduzir, percebi, como sempre, que o que se diz numa língua não se pode dizer com a mesma exatidão em outra. Por exemplo: a palavra "chest" em inglês pode significar tanto peito como armário/baú. Então isto acabou se perdendo na tradução. Como não fiquei totalmente satisfeita resolvi postar as duas versões para quem fala inglês e principalmente para mim mesma.
O que guardo aqui dentro
Aqui dentro eu carrego preocupações e sonhos. Como no armário de madeira no meu quarto, se eu abrir a porta todo tipo de coisa sai lá de dentro. Ansiedade e esperança, sonhos promessas e um propósito. a culpa vem devagar, mas sempre vem. Por um tempo eu decidi não abri-lo mais, assim eu não seria mais incomodada. Mas agora eu estou com os braços cheios de possibilidades e dúvidas e eu preciso coloca-las em algum lugar. Então, não dá mais pra fingir que o armário não está lá. Hoje é um daqueles dias raros em que eu decido colocar um ponto final nesta situação. Arrumar a bagunça, jogar fora o que não já não é usado há muito tempo e só está aqui para ocupar espaço. Porque? Porque eu preciso finalmente encontrar as coisas que eu procuro. Eu tenho procurado por elas em todo tipo de lugar, mas na verdade eu sei que elas estão aqui dentro, escondidas no meio desta confusão que eu mesma criei.A primeira coisa que eu pego é o medo. Eu sei que ele está velho e que as cores dele não combinam com mais nada que eu tenho. Eu deveria me desfazer dele. Mas ele está aqui há tanto tempo, a esse ponto é como se ele já fizesse parte do armário. Eu não consigo... então eu o dobro e coloco de volta. Eu faço um lembrete de arranjar coragem assim que possível e colocar bem ao seu lado. Dizem que melhora bastante se você combinar estes dois.
Depois eu encontro meus sonhos. Eu os coleciono, sabe? Eles parecem livros e vem em tantas cores, formas e tamanhos diferentes. Eles me encantam tanto que eu não conseguiria parar de junta-los mesmo que tentasse. Fico surpresa ao perceber que alguns deles ainda estão lá. Pensei que eles já tinham se perdido há muito tempo. É bom vê-los novamente. Eu tenho que relê-los assim que possível. Vou os organizar e coloca-los naquela prateleira especial, para que no futuro eu possa olhá-los com mais frequência.
Agora sim, uma coisa que eu posso jogar fora! Eu sempre penso em me livrar disso mas ainda está aqui. Isso me incomoda a noite e consegue tirar o meu sono toda vez que eu ouço o seu som. Como aquele maldito relógio insistindo em me lembrar que o tempo está passando e que eu nunca vou tê-lo de volta. O nome disso é preocupação. Tantas. Preocupações. Inúteis. Eu vou jogar tudo fora e substituir por fé.
Já tem fé no meu armário mas sempre há lugar para mais. Eu gosto da fé porque é como um projeto caseiro daqueles "faça você mesmo". Quanto mais tempo você dedica a ela, mais bonita e forte ela se torna. Às vezes quando eu estou muito cansada, ou quando eu não sei mais o que fazer, eu desejo que ela pudesse ser comprada em loja. Mas acontece que não pode. A minha está toda empoeirada, mas quando eu passo a mão por cima dá pra ver que ela ainda brilha. Eu sei que se eu me empenhar eu posso transforma-la em arte. Tão bonita de se ver, sentir, ter.
Eu continuo mexendo e encontro muitas outras coisas. Eu pego uma caixa e a rotulo "guardar com cuidado". Dentro dela eu coloco família, amor, esperança e prioridades. Em outra caixa com a etiqueta "descartar" eu coloco: a ansiedade, as inseguranças e a pressa.
Eu ainda não terminei totalmente. Ainda tem muito progresso a ser feito. Mas por enquanto eu estou feliz com o que alcancei.
Muitas coisas vieram e foram, Mas só UMA permaneceu o tempo todo. Deus. Ele é a própria madeira. Não é preciso ter medo de perde-lo, pois o armário em si é feito dele. E como todas as coisas que ele faz o armário permanece; belo e promissor.
What's in my Chest?
My chest carries worries and dreams. Like the wooden chest in my bedroom, if I open its door all sorts of things come tumbling down. Anxiety and hope, dreams, promises and a purpose. Guilt comes shy but every time. For a while I decided not to open it anymore, that way I couldn't be bothered by it. But now I've got my arms full of possibilities and doubts and I need to put them somewhere. So pretending the chest is not there just doesn't do anymore. Today is one of those rare days when I decide to put a stop to it, to clear the clutter, throw out what hasn't been of use in a long time and is only there to fill space. Why? because i need to finally find the things I'm missing. I've been looking for them in all sort of places but in the end I know that they are somewhere in here, hidden in the midst of this mess I've made myself.The first thing I pull out is fear, I know It's old and that the colors it bears don´t really go with anything else I own. I should just let go of it. But its been here for so long, its a part of the chest by now. I cant... So I fold it and put it back. I make a mental note to get me some courage as soon as i can and put right by its side, I hear it doesn't look half as bad if you put those two together.
Next I find my dreams. I collect them, you know? They look like books and come in so many different colors, shapes and sizes. They delight me so much that I can't stop getting them even if I try. I'm surprised when I realize that some of them are still there. I thought they had been lost a long time ago. Its good to see it again, I must reread some when I get a chance. I'll put them in order and give them that special shelf, so that in the future I can see them more often.
Now here is something i can throw out! I keep making a point to get rid of it but it's still here. It disturbs me at night and succeeds in robbing my sleep every time I listen to it, like that freaking clock that keeps ticking and reminding me that time is passing and that I will never get it back. Its called worries. So. Many. Useless. Worries. I will throw it out and replace it with faith!
There is already faith in my chest but there is always place for more. I like faith because its a homemade "Do it your self" project. The more time you put in to it the more beautiful and strong it gets. Sometimes when i get really tired, when I don't´t seem to know what to do anymore, I wish it could be store bought, but it turns out it can't. Mine is all dusty, but when I brush it with my hand I can see that it still shines underneath. I know if I put my mind to it I can turn it into art. So beautiful to look, to feel, to have.
I keep digging and I find many more things. I get a box and label it Cherish and in there I put family, love, hope and priorities. In the discard box I leave: anxiety, insecurities and hastiness.
I´m not quite finished with it, there is still a lot of progress to be made. But for now i'm happy with it.
So much came and went. However, in the end there is ONE thing that has been there all along: God. He is the wood it self, there is no need to worry about loosing Him, for He is what makes the chest in the first place. And like every thing that he makes, the chest stands beautiful and promising.
Livros
O meu amor pelos livros começou e foi crescendo desde quando eu me lembro deles. Eu não sei exatamente o momento em que eles se tornaram uma paixão pra mim. Aconteceu de forma natural e foi até bem devagar. Apesar de sempre ter gostado, eu só comecei a ler com frequência mesmo, quando já tinha uns 18 anos. Mas olhando pra trás, eu me lembro de coisas que sem que eu pecebesse na época, acabaram formando o meu gosto pela leitura.
Desde muito pequena minha mãe contava historinhas, os clássicos contos de fadas e tantas outras que ela inventada de cabeça. Ela até escreveu alguns livrinhos, neles às vezes ela aproveitava para tratar de coisas que estavam acontecendo comigo e meus irmãos, e nos ensinava como lidar com nossas emoções e outras coisas através destas histórias. Eu gostava tanto de ouvir ela contar e fazia tanta pergunta sobre a história e os personagens que as vezes minha mãe dormia antes de mim. Eu sempre a acordava e insistia pra ela terminar de contar. E ela sempre terminava (obrigada Mãe).
Quando eu tinha uns 8 ou 9 anos minha mãe começou uma assinatura da revista Época, e ela optou por um pacote que vinha com duas revistinhas da turma da Mônica. Eu fiquei viciada desde a primeira entrega. Eu esperava o carteiro na porta de casa pra receber as revistas e lia tudo de uma vez só no momento em que elas chegavam. Depois passava o resto da semana repetindo a leitura daquelas ou das anteriores.
O primeiro livro que eu me lembro de ter lido e Amado foi Uma Professora Muito Maluquinha (do Ziraldo). Na roça da minha madrinha, tinha esse livro e toda vez que eu ia lá eu me aconchegava na rede com ele, e achava tão divertido e interessante que nunca enjoei dele, nem depois que decorei a historia toda.
Uma vez, eu encontrei por acaso na biblioteca O Menino Maluquinho (mais uma vez, Ziraldo) e peguei emprestado, lembro ter ido lendo do caminho da escola até em casa sem conseguir despregar os olhos e de reler antes de devolver.
Como eu cresci em uma cidade muito pequena, eu nem sabia que existia livrarias. Biblioteca, só tinha a da escola e a grande maioria dos livros eram aqueles que os professores nos obrigam a ler, e que eu não achava exatamente atraentes na época. Tiveram alguns livros: Nó na garganta (da Mirna Pinsky), Açucar amargo (Luiz Puntel) e outros da coleção vagalume que eu gostei bastante. Mas não eram muitos. Então no fundo eu sempre soube que gostava de ler mas não tinha muito acesso. E nem me dava conta de que existia tanta coisa boa pra se ler ou que as pessoas liam sem ser porque o professor mandou, eu simplesmente não pensava nisso.
Então, com 14 anos fui pros Estados Unidos. Primeiro eu nem pensava em procurar um livro pra ler porque eu não sabia falar inglês ainda. Mesmo quando fui aprendendo o idioma não sabia que conseguiria ler um livro normal em inglês. Acho que isso aconteceu porque na escola estávamos lendo clássicos como Hamlet (Shakespeare), a Tale of two Cities(Charles Dickens), The Scarlet Letter (Nathaniel Hawthorne) etc. Como a linguagem destes livros é dificil e na época me exigia esforço pra conseguir entender, não me interessei muito por pegar outros, pois essas leituras acabavam me dando mais trabalho que prazer. Demorou uns dois anos até eu descobrir que na biblioteca da cidade tinha uma pequena área com livros em português, aí eu passei a ler um pouco mais, mas eu trabalhava e estudava em tempo integral então nao tinha muito tempo. E por incrível que pareça eu só peguei um livro (que não fosse clássico) em inglês pra ler depois que voltei pro Brasil e a minha prima Paloma me emprestou a série Seasons of the Heart (Janette Oke). Eu me apaixonei por esta serie e logo em seguida comprei/ganhei os primeiros livros da minha coleção. 12 livros desta mesma autora, que li em 3 meses.
Desde então nunca mais parei de ler. Eu estou sempre lendo pelo menos um livro e sempre tenho um livro na bolsa. Amo falar sobre os livros que li, os que não li, os que quero comprar. Amo organiza-los na estante, o cheiro deles e amo chegar em casa e descobrir que o livro que comprei pela internet chegou enquanto estive fora. Cada pacote é uma emoção. Rsrs.
Eu tentei resumir a história como pude mas não tive muito sucesso. Se você leu até aqui, Parabéns! Sua paciencia é de Jó.
Em um próximo post, eu falo mais sobre meus hábitos de leitura, preferências, etc.
Até a próxima;
Kevin Mariana
Meu Smashbook
Não sei se vocês conhecem o smashbook então vou explicar mais ou menos o que vem a ser.
Primeiro quero dizer que eu sempre gostei de guardar coisinhas que para as outras pessoas são consideradas lixo. rsrs. por exemplo: o ingresso do cinema, teatro, circo, etc. Passagens de passeios que fiz, o papel da minha bala preferida, o meu primeiro cartão de banco, o planfleto do restaurante, os bilhetinhos deixados pelos amigos.
Mas eu nao sabia oque fazer com essas coisas entao elas ficavam jogadas na famosa gaveta de bagunça que por sinal na minha casa é praticamente um comodo inteiro.
No tempo que morei nos estados unidos conheci o Scrapbooking e me apaixonei, porém no Scrapbook eu sinto a necessidade de fazer tudo bem organizadinho, pensar nas cores, e no layout, e isso leva tempo. Tambem tem o fato de ser feito em albuns grandes para serem deixados em casa e abertos apenas quando quisermos compartilhar com amigos ou relembrar as aventuras passadas.
Enfim, com a minha mania de colecionar essas besteirinhas que mencionei antes eu sentia falta de algo mais espontâneo no qual eu pudesse guardar estas coisas e registrar momentos assim que eles acontecessem. eu sabia que não devia ser a unica pessoa no mundo que queria isso. então fui pesquisar na internet e me deparei com este video que K&Company que parece que tinha sido feito pra mim! e descobri que oque eu queria se chamava Smashbook.
Eu me apaixonei instantaneamente e quis um na mesma hora. Como aqui no Brasil estava caríssimo eu resolvi fazer o meu próprio Smashbook. Não foi tão dificil, eu fiquei bastante satisfeita com o resultado, e comecei logo a enche-lo de coisas. Depois de alguns meses, sabendo da minha paixão a Samantha linda, me mandou um de verdade dos Estados Unidos que eu estou doida pra começar a preencher logo, mas estou determinada a terminar o primeiro antes (porque eu fui colocar tanta página meu Deus?).
Eu gosto leva-lo comigo onde eu vou(quando cabe na mala) e usar como diario de viagens. E simplesmente AMO a sensação de ter pedacinhos da minha vida na minha mão, guardadinhos no seu devido lugar e de saber que eles sempre vão estar lá.
Então é isso, depois vou mostrar como fiz o meu smashbook e também o original. Também pretendo mostrar as páginas prontas.
O Primeiríssimo Post!
Eu ainda não sei exatamente tudo que vou postar aqui mas acho que muitas das minhas historias vão incluir meu dois afilhados fofos então já os deixo apresentados:
Este é o Luiz Gabriel, ele tem quatro aninhos e gosta de ouvir historinhas, de desenhar, de andar de bicicleta e de aprontar muito. A sua imaginação e criatividade crescem a cada dia, junto com a levadeza e a inteligência.
O Daniel chegou há 6 meses e foi recebido com muita alegria pelo irmãozinho e por todos nós que mal podemos esperar pra ver o que ele vai aprontar e qual serão seus gostos e sua personalidade. Ele é um bebê muito calminho e quase não chora. Mas estranha lugares e pessoas diferentes. Ah, e ele ama apagadores de luz, dá risada toda vez que vê um.
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